Vinicius Ribeiro - Arquiteto, Urbanista e Professor Universitário

Saúde para as famílias

Prevenir é melhor do que remediar

Vinicius Ribeiro Artigos 1558 views 5 min. de leitura

Saúde para as famílias
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 “Prevenir é melhor do que remediar”. Este ditado, adequado a incontáveis situações no cotidiano das pessoas, aplica-se igualmente na área da saúde e no atendimento básico. E neste caso, pode-se dizer que a prevenção é sempre mais econômica do que se tratar depois. Esta questão tanto pode ser encarada do ponto de vista financeiro quanto do sofrimento da pessoa.

A prevenção deve ser feita através de acompanhamento médico e de exames periódicos de rotina que possibilitem a avaliação do estado geral do organismo: são exames de sangue, urina, fezes e das funções respiratórias e cardiovasculares. Para as mulheres o exame preventivo de câncer é indispensável. O importante da prevenção é detectar alterações precoces, o que permite uma abordagem mais segura do problema e o seu encaminhamento para a área médica específica, facilitando muito a recuperação do paciente.

O sistema de saúde brasileiro é composto pelo SUS e pelo braço privado representado por planos de saúde e por profissionais autônomos.

Com o objetivo de melhorar a qualidade de informações sobre os pacientes criamos o Projeto de Lei nº 112/2013. Confira o projeto de lei que obriga os planos de saúde público e privados a manterem e compartilharem entre si e com o Sistema Único de Saúde banco de dados de informações médicas de seus pacientes. Saiba mais
https://www.viniciusribeiro.com.br/artigo/projeto-de-lei-n-112-2013

Para a realidade brasileira, o SUS representa significativo avanço na saúde pública. Entretanto, a existência do sistema privado evidencia a necessidade de complementação. Neste contexto, emerge o debate sobre a necessidade de mais fundos para financiar a saúde pública. Mas, como se sabe em círculos mais técnicos, o sistema de saúde brasileiro é ineficiente, o que significa que os recursos não são bem empregados.

As pessoas estão insatisfeitas porque não têm aquilo que necessitam. Em pesquisa realizada pelo Datafolha a pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM) e divulgada em 19 de agosto de 2014, 54% dos entrevistados avaliaram o atendimento em saúde prestado pelo SUS com nota de 0 a 4, 33% com nota entre 5 e 7 e 13% com nota entre 8 e 10. Este fato foi interpretado pelo CFM (e reforçado pela grande mídia) como 87% de reprovação do SUS pelos entrevistados. 

Para 93% dos eleitores brasileiros, os serviços públicos e privados de saúde no país são regulares, ruins ou péssimos. O Sistema Único de Saúde (SUS) recebeu avaliação negativa de 87% da população. Este é o resultado de uma pesquisa inédita encomendada pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Paulista de Medicina e realizada pelo Instituto Datafolha.

Os pontos mais críticos estão relacionados ao acesso e ao tempo de espera para atendimento. Metade dos entrevistados que precisaram do SUS relataram ser difícil ou muito difícil conseguir acesso aos serviços, especialmente a cirurgias, atendimento médico domiciliar e procedimentos específicos como hemodiálise e quimioterapia.

O SUS comemora 30 anos em 2018 como o maior sistema de saúde do mundo. Ele universalizou o atendimento de saúde e, certamente, é um dos legados mais positivos da Constituição de 1988. Faz parte de sua gênese ser um serviço tripartite. A saúde pública no Brasil é uma atribuição da União, dos Estados e dos municípios, seja na sua organização, na gestão e no financiamento.

A primeira ação na área da saúde é a que fica, só que nós não temos uma eficiência na prestação de serviço na área da saúde e no atendimento básico.

O Ministério hoje é o Ministério da Doença, não é o Ministério da Saúde.

As maiores ações, discussões que eu recebi ao longo da vida pública sobre saúde foi sobre a doença.

Escutei muitas vezes: -“Ah Vinicius sempre foi assim, não tem como fazer.” O fato de sempre ser assim e não ter como fazer nos distancia de sermos eficientes na prestação do serviço.

Precisamos humanizar nosso atendimento na área da saúde, ter médicos que façam acompanhamento e conheçam o histórico de cada paciente, isso fortalece o vínculo e garante a adesão aos serviços dos postos de saúde– por consequência, o cuidado com a própria saúde. 

Hoje em um dia você é atendido por um médico e depois por outro, que não se lembra de nada.

A característica de responsabilidade ética e social da qualidade em serviços torna-se ainda mais importante quando direcionada aos serviços públicos. As organizações do setor público são as maiores prestadoras de bens e serviços, tendo como principal característica uma relação de responsabilidade direta com a sociedade.

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#VamosJuntosfazerDiferente

Deputado Estadual PDT 12612

Frente Trabalhista

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